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Quém é Manuel Beja!

O Ex.mo Sr. Manuel Beja, é o Conselheiro das Comunidades portuguesas na Suíça...

Presidente da Comissão dos Fluxos Migratórios do Conselho Comunidades Portuguesas (CCP).

De seu nome: Manuel Afonso Lourenço Beja

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Desemprego entre portugueses sobe em setembro na Suíça

Agência Lusa

Lisboa, 23 nov 2009 (Lusa)

- O desemprego entre a comunidade portuguesa residente na Suíça atingiu, em setembro, o maior número dos últimos anos e já afeta mais de 7.500 portugueses, segundo dados oficiais do governo suíço.

De acordo com os dados da Secretaria de Estado da Economia suíça (Seco), em setembro havia 7.657 desempregados portugueses na Suíça, o que significava 6,2% do total nacional.

Este número é superior ao registrado em 2008, quando existiam 5.745 desempregados (5,7%).

A comunidade portuguesa é a segunda mais atingida pelo desemprego, atrás da italiana, que tem 8.248 desempregados.

Procurada pela Agência Lusa, Mónica Ferreira, sindicalista do UNIA, o maior sindicato da Suíça, atribui o aumento do desemprego entre os portugueses à "crise econômica e social que há de momento em toda a Europa".

"Os portugueses trabalham em setores como a construção e limpezas. Setores onde se sente a crise", acrescenta.

A falta de formação e o desconhecimento das línguas faladas na Suíça são outros fatores apontados pela sindicalista para o aumento do desemprego.

"Os portugueses estão a ver que é importante aprender a língua, seja o francês, seja o alemão. E há também um grande interesse na formação contínua porque perceberam que ajuda a manter o posto de trabalho", diz Mónica Ferreira.

Nova alta

À Lusa, o conselheiro das Comunidades Portuguesas na Suíça Manuel Beja disse que acredita que, até o fim do ano, haverá "uma nova subida, dada a situação das atividades sazonais, muito particularmente no ramo da construção".

"A construção civil vai ficar estagnada por causa das condições climáticas. Acontece todos os anos. Alguns trabalhadores regressam nessa altura a Portugal, mas os que podem pedir seguro-desemprego, pedem", explica.

Beja disse ainda que os portugueses mais afetados pelo desemprego "estão ligados à indústria" e que a maioria tem idades superiores a 45 anos.

"Centenas destes compatriotas e suas famílias estão a atravessar graves dificuldades financeiras, o que os leva a pensar no regresso", acrescenta o conselheiro.

Procurado pela Lusa, Manuel de Matos, da Embaixada de Portugal na Suíça, confirma que a taxa de desemprego entre os portugueses é "crescente", especialmente entre os que não têm formação.

"Há a tendência de um aumento significativo do desemprego para os que não têm formação profissional", afirma.

Manuel de Matos disse ainda que a embaixada tem trabalhado para "tentar convencer os portugueses a fazer formação profissional".

"Quem não a tem, não tem emprego no futuro", defende, acrescentando que "quando há desemprego, os primeiros a serem atingidos são os que menos formação têm".

Atualmente, 204.886 portugueses moram na Suíça, segundo números oficiais do governo português.

http://economia.uol.com.br/ultnot/lusa/2009/11/23/ult3679u8176.jhtm

Mais de 10 mil jovens licenciados portugueses emigraram para a Suíça em 2009

Bomdia.lu

Segunda, 23 Novembro 2009 10:11

Jovens, com habilitações académicas superiores e à procura do primeiro emprego são o perfil da "nova vaga" da emigração portuguesa para a Suíça, que está a aumentar, tendo mais de dez mil portugueses chegado àquele país no último ano.

De acordo com dados da Secretaria de Estado da Economia suíça (SECO) divulgados recentemente, entre Agosto de 2008 e Agosto de 2009, chegaram ao país 10.520 portugueses.

Apenas os alemães chegaram em maior número à Suíça durante esse ano, indica a SECO.

Contactado pela Agência Lusa, o conselheiro das Comunidades Portuguesas na Suíça Manuel Beja disse que "estão a chegar mais (portugueses) do que estão a sair" do país.

"Chega uma média de 1.300 portugueses por mês, de acordo com estatísticas suíças", indicou o conselheiro, afirmando que estão a chegar "muitos jovens com boa formação, a maioria à procura do primeiro emprego".

"É uma emigração totalmente diferente da primeira geração de pessoas", sublinhou.

Segundo Manuel Beja, "esta nova vaga de jovens com qualificações verifica-se nos últimos três ou quatro anos" e é o resultado do "fenómeno muito recente da crise económica que Portugal atravessa".

Os contratos de curta duração, os recibos verdes, os salários baixos e a falta de perspectivas de futuro em Portugal são os motivos que levam esses jovens a emigrar, indicou o conselheiro.

Manuel Beja disse que a maioria vai para a Suíça francesa "por questões linguísticas", mas também estão a chegar muitos à Suíça alemã.

Apesar das boas qualificações, o conselheiro disse que nem tudo é fácil e muitos também têm dificuldade em arranjar emprego por causa da crise, que afecta igualmente o país.

"Conseguem trabalhos passageiros, que não lhes dão muitas garantias. Para trabalhos fixos está muito complicado", acrescentou.

Em declarações à Lusa, Manuel de Matos, da Embaixada de Portugal na Suíça, disse que o aumento dos emigrantes é visível, mas admitiu que o número de portugueses que chegam ao país pode ser ainda superior aos divulgados pelas autoridades suíças.

"Os número não são reais porque os (portugueses) que estão menos de um ano não são contabilizados e os trabalhadores com contratos temporários não são abrangidos", realçou.

Manuel de Matos disse ainda que há uma "tendência crescente da população portuguesa na Suíça", que se situa num aumento anual entre cinco e sete por cento.

De acordo com os dados da SECO, residem actualmente na Suíça 203.082 portugueses, que são o terceiro maior grupo depois dos italianos (289.650) e alemães (245.249).

http://www.bomdia.lu/index.php?option=com_content&view=article&id=5030:Mais%20de%2010%20mil%20jovens%20licenciados%20portugueses%20emigraram%20para%20a%20Su%C3%AD%C3%A7a%20em%202009&catid=74&Itemid=113

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Suiça: Decisão de autoridades de restringir vistos de trabalho poderá afectar portugueses

Mundo Português

Segunda-Feira, 18 Maio de 2009

O aumento do desemprego na Suíça poderá levar as autoridades do país a limitar os vistos de trabalho a imigrantes provenientes de 17 países da União Europeia (UE), incluindo Portugal, noticiou a Lusa. Entretanto, Manuel Beja, conselheiro das Comunidades Portuguesas naquele país acredita que a eventual decisão deverá afectar apenas os novos candidatos a imigrantes no país.

A medida, prevista numa cláusula de protecção dos acordos bilaterais que a Suiça mantém com a UE, deverá afectar apenas os chamados vistos B, com duração máxima de cinco anos, atingindo sobretudo as duas maiores comunidades de imigrantes no país, alemã e portuguesa, refere a Lusa, com base em notícias divulgadas pela imprensa suiça.
Nos últimos meses, o desemprego no país aumentou de 2,6 para 3,5 por cento, e a ministra da Justiça suíça, Eveline Widmer Schlumpf, já foi encarregada de examinar a possibilidade de reduzir as quotas dos trabalhadores comunitários. O assunto entrou na agenda política do país após a SECO ter registado 136.700 desempregados na Suíça no último mês de Abril (3,5 por cento da população activa).
O porta-voz do Ministério da Justiça suiço, Philippe Piatti, confirmou na semana passada à agência de notícias helvética (SDA) que o Conselho Federal, “baseado nas mais recentes estatísticas do mercado de trabalho e dos fluxos migratórios”, vai decidir em breve sobre a aplicação ou não da cláusula de protecção.
Estas restrições, que visam proteger o mercado de trabalho, poderão ser aplicadas à luz da chamada “cláusula de salvaguarda” dos acordos de livre circulação, assinados entre a Suiça e Bruxelas, e que permite ao Governo suíço limitar o número de imigrantes quando a taxa de imigração aumenta. Segundo o director de trabalho da Secretaria Federal de Economia (SECO), Serge Gaillard, a taxa actual de imigração no país é suficientemente alta para adoptar tal cláusula e fixar contingentes, o que só poderá ser feito num período máximo de dois anos. A ministra da Economia suíça, Doris Leuthard, já se mostrou favorável à eventual aplicação desta medida.

Comunidade que mais cresce

Entretanto, o conselheiro Manuel Beja acredita que a eventual decisão de limitar a atribuição de vistos a cidadãos da União Europeia deverá afectar apenas os novos candidatos a imigrantes no país. “A decisão pode ir no sentido de suspender temporariamente a atribuição de novos vistos B (atribuídos por cinco anos) ou suspender a sua renovação. Não acredito que vá neste último sentido porque essas pessoas têm vidas estáveis, com trabalho e filhos na escola”, disse Manuel Beja à Lusa, acrescentando que a maioria dos portugueses residentes na Suíça são titulares de um visto deste tipo.
A comunidade portuguesa é a que mais está a progredir na Suíça, segundo Manuel Beja, que adianta que esta restrição irá impedir a estabilização dos imigrantes e suas famílias no país.
Apesar de admitir que a decisão suíça está prevista no acordo bilateral assinado entre a Suíça e a União Europeia, Manuel Beja considera que se está perante uma medida de “proteccionismo do mercado de trabalho suíço”.
“A Suíça quer manter uma taxa de desemprego estável e é isso que dá origem a esta medida”, frisou Manuel Beja, acrescentando que existe também uma percentagem significativa de portugueses sem trabalho no país. “Já há algum tempo que se nota uma grande percentagem de desempregados portugueses como consequência da crise económica. Fala-se num número superior a 10 mil desempregados”, disse, sublinhando que o desemprego está a afectar principalmente os portugueses que vivem há mais de 20 anos na Suíça. Segundo dados da SECO, o número de desempregados portugueses aumentou de 5.621 em 2007 para 8.144 em Abril de 2009 (um aumento de cerca de 45 por cento). No mesmo período, o desemprego na comunidade imigrante alemã aumentou de 2.867 para 5.337.

http://www.mundoportugues.org/content/1/4713/suica-decisao-autoridades-restringir-vistos-trabalho-podera-afectar-portugueses/
http://causaemigrante.blogspot.com/

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Conselheiro da comunidade confiante que limitação seja só para novos candidatos

15.05.2009 - 13:26 Por Lusa

Suiça vai
limitar vistos a cidadãos da União Europeia
O conselheiro da comunidade portuguesa na Suíça Manuel Beja disse hoje acreditar que a eventual decisão de limitar a atribuição de vistos a cidadãos da União Europeia deverá afectar apenas os novos candidatos a imigrantes no país.

Suiça quer controlar desemprego através das fronteiras

"A decisão pode ir no sentido de suspender temporariamente a atribuição de novos vistos B - que são atribuídos por cinco anos -ou suspender a sua renovação. Não acredito que vá neste último sentido porque essas pessoas têm vidas estáveis, com trabalho e filhos na escola", disse Manuel Beja, acrescentando que a maioria dos portugueses residentes na Suíça são titulares de um visto deste tipo.

A imprensa suíça tem vindo a noticiar que devido ao aumento do desemprego na Suíça, as autoridades poderão limitar os vistos de trabalho a imigrantes provenientes de 17 países da União Europeia (UE).

A medida, prevista numa cláusula de protecção dos acordos bilaterais que a Suíça mantém com a UE, deverá afectar apenas os chamados vistos B, com duração máxima de cinco anos, atingindo sobretudo as duas comunidades que mais têm chegado ao país após a assinatura do acordo bilateral: a alemã e a portuguesa.

Em 2007, viviam na Suíça 193.300 portugueses, tendo entrado no país nesse ano 15.400, cerca de dez por cento do total dos novos imigrantes. A comunidade portuguesa é a que mais está a progredir na Suíça, segundo Manuel Beja, que adianta que esta restrição irá impedir a estabilização dos imigrantes e suas famílias no país.

Apesar de admitir que a decisão suíça, que deverá ser aprovada na quarta-feira, está prevista no acordo bilateral assinado entre a Suíça e a União Europeia, Manuel Beja considera que se está perante uma medida de "proteccionismo do mercado de trabalho suíço".

"A Suíça quer manter uma taxa de desemprego estável e é isso que dá origem a esta medida", frisou Manuel Beja, acrescentando que existe também uma percentagem significativa de portugueses sem trabalho no país.

"Já há algum tempo que se nota uma grande percentagem de desempregados portugueses como consequência da crise económica. Fala-se num número superior a dez mil desempregados", disse, sublinhando que o desemprego está a afectar principalmente os portugueses que estão há mais de 20 anos na Suíça.

A taxa de desemprego na Suíça subiu nos últimos meses de 2,6 para 3,5 por cento, tendo a Secretaria Federal de Economia (SECO) registado 136.700 desempregados até Abril.

Apesar de a maioria dos estrangeiros desempregados no país ser oriunda da região dos Balcãs (Sérvia, Montenegro e Kosovo), as taxas de desemprego também têm vindo aumentar entre os trabalhadores europeus.

Segundo dados da SECO, o número de desempregados portugueses aumentou de 5.621 em 2007 para 8.144 em Abril de 2009 (um aumento de cerca de 45 por cento). No mesmo período, o desemprego na comunidade imigrante alemã aumentou de 2.867 para 5.337.

A suspensão dos vistos poderá vigorar apenas durante dois anos.

http://www.publico.pt/Sociedade/conselheiro-da-comunidade-confiante-que-limitacao-seja-so-para-novos-candidatos_1380854

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Portugueses afectados se o «não» ganhar referendo na Suíça

Notícias Lusófonas

6-Feb-2009 - 14:53

O embaixador de Portugal na Suíça, Eurico Paes, disse hoje que se o "não" vencer no referendo sobre a recondução do acordo de livre circulação, a realizar domingo, haverá consequências para os trabalhadores sazonais portugueses.

"Se a maioria optar por não prolongar o acordo e a sua extensão à Roménia e à Bulgária, aí há uma consequência grave, sobretudo para a Suíça, que é a caducidade imediata dos acordos com a União Europeia (UE), entre eles o da livre circulação", afirmou à Lusa por telefone o diplomata.

"Todas as pessoas que estão na Suíça ao abrigo deste acordo, entre as quais os trabalhadores sazonais portugueses, deixam de estar protegidas pelo acordo", acrescentou.

No domingo, os suíços vão decidir em referendo sobre a recondução dos acordos que permitem aos cidadãos da UE trabalhar na Suíça, entre os quais o da livre circulação, e o seu alargamento à Roménia e Bulgária, que aderiram à União a 01 de Janeiro de 2007.

Contudo, o embaixador português está convicto de que o resultado do referendo "não seja negativo".

"As últimas indicações são de que possa haver uma vitória do 'sim' porque as pessoas estão conscientes da importância que os trabalhadores estrangeiros representam para a Suíça", afirmou.

De acordo com Eurico Paes, os trabalhadores estrangeiros representam "cerca de 40 por cento da força de trabalho" naquele país.

"Há sectores inteiros em que a maioria dos trabalhadores são estrangeiros, como os serviços hoteleiros", acrescentou.

No entanto, o embaixador reafirmou que, caso vença o "não", a consequências serão apenas para os trabalhadores sazonais e não atingem os emigrantes portugueses legalizados, com residência fixa e trabalho regular.

Também o conselheiro das Comunidades Portuguesas na Suíça Manuel Beja disse acreditar que o "sim" vai vencer porque "a economia suíça é muito dependente do mercado de trabalho da UE".

"É impossível pensar num mercado de trabalho tipicamente suíço, porque é dominado por trabalhadores da União Europeia", disse por telefone à Agência Lusa.

No entanto, Manuel Beja alertou que, apesar de as estatísticas darem a vitória ao "sim", "o número de pessoas favoráveis ao "não" continua a aumentar".

Segundo dados da Embaixada de Portugal na Suíça, existem cerca de 12 mil trabalhadores portugueses sazonais naquele país, numa comunidade de mais de 200 mil emigrantes.

http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=21976&catogory=comunidades