2010-02-10
Num comunicado enviado às redações, o Deputado socialista Paulo Pisco, contesta as declarações proferidas pelo Presidente da Comissão de Fluxos Migratórios do Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP) e diz que "não há qualquer aumento da emigração portuguesa em termos globais".
Numa entrevista ao jornal Público da semana passada, o Conselheiro Manuel Beja tinha dito que "é preciso recuar até à década de 1960 para encontrar uma vaga de emigração tão grande em Portugal".
"Há a registar, isso sim, que entre 2005 e 2008 houve cerca de 575.000 Portugueses que decidiram deixar seis países onde estavam a viver, contra cerca de 360.500 que optaram por sair de Portugal para se instalarem em 13 países, entre aqueles que actualmente estão entre os mais representativos dos fluxos migratórios portugueses".
"A opinião apresentada pelo Conselheiro das Comunidades Portuguesas é totalmente inconsistente e sem rigor, na medida em que não é sustentada em dados objectivos, dando de Portugal uma imagem que não corresponde à realidade e muito menos ao estereotipo da ‘mala de cartão'" afirma Paulo Pisco.
Depois, o Deputado esplica que "na comparação dos dados do Observatório da Emigração dos fluxos migratórios
entre 2005 e 2008 consta-se uma diminuição em termos globais da presença de Portugueses em França (menos 224.000), Venezuela (menos 133.000), África do Sul (menos 100.000),... Em contrapartida, verificou-se um aumento no Reino Unido (100.000), Estados Unidos (90.000), Canadá (53.000), Espanha (49.000), Suíça (30.000), Luxemburgo (11.000), Holanda (1.200), Andorra (1.800)".
Perante estes dados, Paulo Pisco diz que "conclui-se objetivamente que o saldo entre os abandonos dos países
de acolhimento e as saídas de Portugal revelam a existência de menos 215.000 Portugueses a viver no estrangeiro".
"Quanto aos fluxos migratórios no espaço da União Europeia, é preciso considerar a abertura das fronteiras, a liberdade de circulação e estabelecimento e a igualdade de direitos consignados no Tratado da União Europeia, bem como toda a panóplia de programas e acordos que incentivam a mobilidade profissional" diz Paulo Pisco.
Lusojornal, aqui, edição de 10 de Fevereiro.
Num comunicado enviado às redações, o Deputado socialista Paulo Pisco, contesta as declarações proferidas pelo Presidente da Comissão de Fluxos Migratórios do Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP) e diz que "não há qualquer aumento da emigração portuguesa em termos globais".
Numa entrevista ao jornal Público da semana passada, o Conselheiro Manuel Beja tinha dito que "é preciso recuar até à década de 1960 para encontrar uma vaga de emigração tão grande em Portugal".
"Há a registar, isso sim, que entre 2005 e 2008 houve cerca de 575.000 Portugueses que decidiram deixar seis países onde estavam a viver, contra cerca de 360.500 que optaram por sair de Portugal para se instalarem em 13 países, entre aqueles que actualmente estão entre os mais representativos dos fluxos migratórios portugueses".
"A opinião apresentada pelo Conselheiro das Comunidades Portuguesas é totalmente inconsistente e sem rigor, na medida em que não é sustentada em dados objectivos, dando de Portugal uma imagem que não corresponde à realidade e muito menos ao estereotipo da ‘mala de cartão'" afirma Paulo Pisco.
Depois, o Deputado esplica que "na comparação dos dados do Observatório da Emigração dos fluxos migratórios
entre 2005 e 2008 consta-se uma diminuição em termos globais da presença de Portugueses em França (menos 224.000), Venezuela (menos 133.000), África do Sul (menos 100.000),... Em contrapartida, verificou-se um aumento no Reino Unido (100.000), Estados Unidos (90.000), Canadá (53.000), Espanha (49.000), Suíça (30.000), Luxemburgo (11.000), Holanda (1.200), Andorra (1.800)".
Perante estes dados, Paulo Pisco diz que "conclui-se objetivamente que o saldo entre os abandonos dos países
de acolhimento e as saídas de Portugal revelam a existência de menos 215.000 Portugueses a viver no estrangeiro".
"Quanto aos fluxos migratórios no espaço da União Europeia, é preciso considerar a abertura das fronteiras, a liberdade de circulação e estabelecimento e a igualdade de direitos consignados no Tratado da União Europeia, bem como toda a panóplia de programas e acordos que incentivam a mobilidade profissional" diz Paulo Pisco.
Lusojornal, aqui, edição de 10 de Fevereiro.
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