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Quém é Manuel Beja!

O Ex.mo Sr. Manuel Beja, é o Conselheiro das Comunidades portuguesas na Suíça...

Presidente da Comissão dos Fluxos Migratórios do Conselho Comunidades Portuguesas (CCP).

De seu nome: Manuel Afonso Lourenço Beja

sábado, 6 de novembro de 2010

Manuel Beja: Obrigado a mudar de nome...

Conselheiro das Comunidades Portuguesas na Suíça

Nasce um homem e dão-lhe um nome. Com o tempo, os burocratas entendem que o nome não é compatível com as novas normas de Schengen e, no exercício de uma autoridade excessiva, decidem mudar o nome a uma pessoa. Pedidas as explicações e as respectivas responsabilidades, não as querem assumir. O caos é perfeito!

Nas vésperas do Natal recebi em casa uma carta do departamento de controlo de habitantes do meu bairro com o pedido de renovação da autorização de residência. Fiel ao princípio de cumprir com os meus deveres desloquei-me ao respectivo serviço. Em trinta e sete anos de residência na cidade de Zurique nunca faltei à chamada.

Como milhares de outros imigrantes da primeira geração passei por todos os escalões de “permis”. Quatro anos com a autorização temporária de residência “A”, concedida após o controle sanitário na fronteira. Dez anos com o “B”, renovável no final de cada ano e, finalmente, até aos dias de hoje, portador das autorizações de residência “C”, renováveis todos os cinco anos.

Por imposição das autoridades locais, este modesto pagador de impostos ficou registado com o nome do lado do pai Beja e também com o apelido de Manuel, (Beja Manuel) uma adaptação ao sistema suíço do nome que me deram e registaram em Portugal. E assim tenho vivido com o nome que tenho e com o qual sou feliz!

Para o bom funcionamento dos serviços pago com este nome, os impostos, as multas à polícia pelas infracções ao código da estrada, abri as contas bancárias, assinei os contratos com as companhias seguradoras, a AVS, a Caixa de Pensão, o seguro de vida. Está escrito numa chapa metálica à entrada do meu apartamento, registado nos correios, nas empresas onde trabalhei, nos hospitais e clínicas onde me curei, no registo civil onde me casei, no tribunal onde decorreu o divórcio, com este nome conduzo o meu automóvel, e por aí fora, a lista é longa!

Faria verdadeira fé pensar que até ao fim dos meus dias me chamaria com o nome que tenho. Quem conhece o mundo da papelada sabe quanto é importante manter-mos tudo na melhor ordem, nome oficial inclusive!

Ora, voltando ao controle de habitantes do meu bairro, uma súbita angústia apertou-me a garganta quando a simpática funcionária me atirou de rajada as seguintes palavras: a partir de agora o senhor fica a chamar-se (Lourenço Beja Manuel). Até o segundo nome próprio de Afonso, uma homenagem dos meus pais ao meu padrinho de baptismo, ficou de fora.

- Como assim! – lhe respondi eu. Palavra puxa palavra e a tarde de antevéspera do Natal estragou-se por completo. Fui depois informado que, não aceitando a mudança, e não aceito, deveria apresentar reclamação ao departamento de Integração do Cantão de Zurique e abandonei o secretariado da junta de freguesia com a ameaça de alteração de nome na documentação oficial suíça.

A caminho de casa fui pensando… que diabo! Que culpa tem o imigrante, cidadão pagador de impostos, das diarreias mentais dos burocratas que pariram as aplicações dos acordos de Schengen ? Francamente!

Acontece, no entanto, que esta absurda orientação não afecta uma, ou algumas escassas pessoas, perturba, isso sim, milhares de imigrantes da primeira geração; espanhóis, italianos e portugueses, entre outros.

A medida implica e determina, mudanças significativas nos relacionamentos com as instituições oficiais e privadas, modificações no círculo laboral e social, riscos na perda do seu historial imigrante e muito da sua cultura de identidade, para além dos evidentes prejuízos financeiros.

Fazemos parte de uma geração que muito lutou pelos seus direitos, soube e sabe cumprir com os seus deveres e ajudou a construir a Suíça de hoje e do futuro. Apesar do incómodo do problema creio que seriamos merecedores de todos os louvores e não de brincadeiras de mau gosto que ferem a nossa dignidade.

Manuel Beja

Conselheiro da Comunidade Portuguesa na Suíça

Arca de Regensdorf: Conselheiro das Comunidades Portuguesas e Quelhas...5


terça-feira, 12 de outubro de 2010

Arca de Regensdorf: Presidente da Associação de Pais agradece ao Quelhas...4 cultura geral...














EDITAR VÍDEOA Associação de Pais, no restaurante da Arca de Regensdorf no dia 10 de Outubro 2010, esteve ao rubro. O presidente da associação abriu a sessão do 12. Segundo Convívio Cultural do escritor Quelhas. O Sr. David como responsável daquela associação de Pais, ainda leu a "Homenagem ao autor Quelhas", de (Domingos Ferreira,) escritor e artista em robótica, aquele que lançou o autor em epígrafe para a escrita. No final entreviu (não estava à espera de uma festa tão boa e calorosa, digna e bem representada por várias pessoas e personagens que vieram cá a primeira vez, graças ao Sr. Quelhas) Agradeceu a todos e ofereceu em nome da Associação da Arca um lanche a todos os presentes...
Publicado a 12/10/2010

O "Conselheiro das Comunidades Portuguesas na Suíça" (Sr. Manuel Beja) fez um discurso único para além das expectativas que o autor povoense imaginava. Falava alto a cultura. Falou da Maria da Fonte, da Padeira Aljubarrota, do Quelhas, do Convívio Cultural, da massa humana ali presente. O Manuel Beja diz: (É muito importante aquilo que o Quelhas aqui diz), logicamente, sobre a Maria da Fonte! O Conselheiro apelou que a Maria da Fonte, seja escrita pelo Quelhas ou pelo Camilo Castelo Branco, para lerem. (Leiam, leiam pela nossa língua e pela nossa cultura). Agradeceu ao autor do livro da "Terra das Marias da Fonte ou fontanário, história com histórias...

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Conselheiro das Comunidades diz que saídas do país são comparáveis à década de 1960

2010-02-17
Estimativas reveladas pela Pastoral das Comunidades de Língua Portuguesa da Europa, organismo da Obra Católica Migrações, indicam que saem anualmente do país entre 90 a 100 mil portugueses. Têm como principais destinos o Reino Unido, Suíça, França e Luxemburgo. O diagnóstico sublinha que a nova vaga de emigração portuguesa é protagonizada por jovens com formação académica, técnica e profissional, diferente das que ocorreram nos anos 60 e 70 do século passado. Uma informação que encontra eco nas palavras de Manuel Beja, conselheiro e presidente da Comissão Especializada de Fluxos Migratórios do Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP), que afirma serem sobretudo jovens quadros técnicos, os portugueses que têm vindo a abandonar o país. O conselheiro vai mais longe e diz que a situação actual só é comparável ao aumento da emigração registado na década de 1960. Uma afirmação contestada pelo deputado socialista Paulo Pisco, que afirma não haver qualquer aumento da emigração portuguesa em termos globais.
Em declarações à rádio TSF, Manuel Beja, afirmou que a situação actual só é comparável ao aumento da emigração registado na década de 1960, sublinhando que, ao contrário do que aconteceu há 50 anos, agora são os mais preparados que estão a abandonar o país. "O fenómeno dos quadros, com a intensidade com que se está a desenvolver, é algo único nesta fase de saída de portugueses para a emigração. Há muitas organizações não-governamentais que indicam que Portugal nunca traçou uma fase de tão elevado número de saídas. Esta fase é em tudo semelhante aos finais da década de 1960, a época da chamada «mala de cartão». São desempregados que têm esperança de encontrar um posto de trabalho noutros países, sendo muitos deles quadros técnicos e científicos", explicou o conselheiro das comunidades.
Manuel Beja diz que os destinos de emigração também mudaram, notando-se um acréscimo nas viagens para a Ásia e o norte de África. "Temos experiências obtidas junto de emigrações sobretudo no norte de África, como no Dubai, na Argélia, novos destinos de emigração. Em Angola, por exemplo, há 100 mil novos emigrantes que foram para lá trabalhar. Há um aumento das saídas do país, muito provocado pelo desemprego, o que quer dizer que algo vai mal", alertou.

Menos 200 mil em alguns países

Afirmações contestadas por Paulo Pisco. Num comunicado enviado a O Emigrante/Mundo Português, o deputado do PS eleito pelos círculos da Emigração, afirma que "ao contrário" das declarações proferidas por Manuel Beja, "não há qualquer aumento da emigração portuguesa em termos globais". Para o parlamentar socialista, apenas há a registar que entre 2005 e 2008 "houve cerca de 575.000 portugueses que decidiram deixar seis países onde estavam a viver, contra cerca de 360.500 que optaram por sair de Portugal para se instalarem em 13 países, entre aqueles que actualmente estão entre os mais representativos dos fluxos migratórios portugueses".
Paulo Pisco acrescenta que uma análise aos dados do Observatório da Emigração, sobre 19 países "que podem ser considerados dos mais representativos" em termos de emigração portuguesa, revela "um recuo na presença portuguesa em diversos países superior a 200 mil cidadãos, que, em alguns casos, poderão até ter ido para outros países sem regressarem a Portugal".
Como exemplo, baseando-se nos dados do Observatório da Emigração relativamente aos fluxos migratórios entre 2005 e 2008, refere ter havido "uma diminuição em termos globais da presença de portugueses em França (menos 224.000), Venezuela (menos 133.000), África do Sul (menos 100.000), Macau (menos 18.000), Alemanha (menos 2.000) e Bélgica (menos 500)".
"Em contrapartida, verificou-se um aumento da presença de portugueses no Reino Unido (100.000), Estados Unidos (90.000), Canadá (53.000), Espanha (49.000), Suíça (30.000),Luxemburgo (11.000), Holanda (1.200), Andorra (1.800). Há também um aumento do número de portugueses em países africanos de expressão portuguesa como Angola (mais 15.000), Moçambique (5.300), Cabo Verde (1.500), S. Tomé e Príncipe 1.600) e Guiné-Bissau (1.100)". Perante os dados, o parlamentar socialista conclui que o saldo entre as saídas dos países de acolhimento e as de Portugal "revelam a existência de menos 215.000 portugueses a viver no estrangeiro". Paulo Pisco afirma ainda no comunicado que a opinião apresentada pelo conselheiro Manuel Beja é "inconsistente e sem rigor" porque "não é sustentada em dados objectivos".

Mais e «diferentes» emigrantes

Mas num encontro realizado entre 8 e 10 de Fevereiro em Londres, responsáveis da Pastoral das Comunidades de Língua Portuguesa da Europa, afirmaram que saem anualmente do país entre 90 a 100 mil portugueses. São "muitos portugueses" que emigram "pela primeira vez" particularmente "para o Reino Unido, Suíça, França e Luxemburgo", revelam nas conclusões do encontro. No mesmo documento, depois de analisarem a realidade da emigração actual e a situação concreta em cada país, os sacerdotes acrescentam que a nova emigração é diferente da do passado e constituída "essencialmente" por jovens "com formação académica, técnica e profissional", muitos dos quais "levam consigo todo o agregado familiar, com filhos muito pequenos, em idade escolar".
No encontro esteve presente o director da Obra Católica Portuguesa de Migrações, Fr. Francisco Sales Diniz, e delegados do Reino Unido, Alemanha, França, Suíça, Luxemburgo, Bélgica e Holanda. A reunião foi dirigida pelo presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana, D. António Vitalino Dantas, e contou com a visita de D. Patrick Lynch, Bispo auxiliar de Southwark, entre outros responsáveis religiosos e civis. A próxima assembleia vai realizar-se de 21 a 24 de Fevereiro de 2011, na cidade alemã de Friburgo.
A.G.P.

Mundo Português, aqui.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Paulo Pisco diz que emigração não está a aumentar

2010-02-10
Num comunicado enviado às redações, o Deputado socialista Paulo Pisco, contesta as declarações proferidas pelo Presidente da Comissão de Fluxos Migratórios do Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP) e diz que "não há qualquer aumento da emigração portuguesa em termos globais".

Numa entrevista ao jornal Público da semana passada, o Conselheiro Manuel Beja tinha dito que "é preciso recuar até à década de 1960 para encontrar uma vaga de emigração tão grande em Portugal".

"Há a registar, isso sim, que entre 2005 e 2008 houve cerca de 575.000 Portugueses que decidiram deixar seis países onde estavam a viver, contra cerca de 360.500 que optaram por sair de Portugal para se instalarem em 13 países, entre aqueles que actualmente estão entre os mais representativos dos fluxos migratórios portugueses".

"A opinião apresentada pelo Conselheiro das Comunidades Portuguesas é totalmente inconsistente e sem rigor, na medida em que não é sustentada em dados objectivos, dando de Portugal uma imagem que não corresponde à realidade e muito menos ao estereotipo da ‘mala de cartão'" afirma Paulo Pisco.

Depois, o Deputado esplica que "na comparação dos dados do Observatório da Emigração dos fluxos migratórios

entre 2005 e 2008 consta-se uma diminuição em termos globais da presença de Portugueses em França (menos 224.000), Venezuela (menos 133.000), África do Sul (menos 100.000),... Em contrapartida, verificou-se um aumento no Reino Unido (100.000), Estados Unidos (90.000), Canadá (53.000), Espanha (49.000), Suíça (30.000), Luxemburgo (11.000), Holanda (1.200), Andorra (1.800)".

Perante estes dados, Paulo Pisco diz que "conclui-se objetivamente que o saldo entre os abandonos dos países

de acolhimento e as saídas de Portugal revelam a existência de menos 215.000 Portugueses a viver no estrangeiro".

"Quanto aos fluxos migratórios no espaço da União Europeia, é preciso considerar a abertura das fronteiras, a liberdade de circulação e estabelecimento e a igualdade de direitos consignados no Tratado da União Europeia, bem como toda a panóplia de programas e acordos que incentivam a mobilidade profissional" diz Paulo Pisco.

Lusojornal, aqui, edição de 10 de Fevereiro.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Presidente da Comissão dos Fluxos Migratórios do Conselho Comunidades Portuguesas (CCP), na edição de hoje do "Diário da Manhã" da TVI às 9h

Blogue MEP Comunidades

Quinta-feira, Fevereiro 04, 2010
Presidente da Comissão dos Fluxos Migratórios do Conselho Comunidades Portuguesas (CCP), na edição de hoje do "Diário da Manhã" da TVI às 9h

O Sr. Manuel Beja, Conselheiro das Comunidades Portuguesas da Suiça e Presidente da Comissão dos Fluxos Migratórios do CCP, irá participar hoje (04/02/2010) no "Diário da Manhã", da TVI, às 9h.

O mesmo Conselheiro foi também entrevistado por Ana Cristina Pereira, do jornal Público, a propósito do importante fluxo migratório ainda existente.

Aqui fica a ligação deste artigo:
http://www.publico.pt/Sociedade/movimento-emigratorio-actual-comparado-ao-da-decada-de-60_1421033

Neste artigo, o Sr. Manuel Beja diz que é preciso recuar até à década de 1960 para encontrar uma vaga de emigração tão grande em Portugal.

Os nosso dirigentes políticos não podem ignorar esta realidade. Eles deveriam anunciar o plano para as comunidades se ele existe ou então elaborar um verdadeiro plano e depois comunicá-lo ao País.

http://mepcomunidades.blogspot.com/2010/02/presidente-da-comissao-dos-fluxos.html?showComment=1266449805147_AIe9_BHjByKLlQOZX9TekSmC2wS4Y50QkfI_stVZOJmRYW3OSEg_hIuhpv1YvFoU_OcfuIgWmKT7s7RUkqFt8Yklzx8gNL4zdbTI3etr4DFJ_CFab13w5yAiHA9_TA1pQgmDEfQzVprf3J-6ltZGZmKbycHIAxtU6ZcuGHH9OG-sa-HVYS7WT-5AnvDQGGUTSfjDoB7o0NlWAzu4WBSwrPNIuorMcexVb24yi8PhBedH-GO4s7yGoDD2MAKaoUpyQ96z5cLoqzUa#c468853508135313942